Dia Mundial da Osteoporose - 20 de Outubro
A osteoporose, que provoca diminuição da resistência óssea, condiciona o aparecimento de fracturas por traumatismos de baixa energia. Causa anualmente, em Portugal, 40 mil fracturas, das quais 8.500 do fémur proximal. Tem níveis de morbilidade e mortalidade apreciáveis.
O que é a osteoporose?
É uma doença esquelética sistémica que se caracteriza pela diminuição da massa óssea e por uma alteração da qualidade microestrutural do osso, levando a uma diminuição da resistência óssea e ao consequente aumento do risco de fracturas.
As fracturas mais frequentes ocorrem nas vértebras dorsais e lombares, na extremidade distal do rádio e no fémur proximal.
Atinge sobretudo as mulheres pós-menopáusicas e as pessoas idosas de ambos os sexos.
Quais são os factores de risco?
Não modificáveis
Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afectados pela osteoporose;
Idade superior a 65 anos;
Raças branca ou amarela;
História familiar de fractura.
Potencialmente modificáveis
Menopausa precoce;
Hipogonadismo;
Períodos de amenorreia prolongada;
Índice de massa corporal baixo (inferior a 19 quilogramas por cada metro quadrado;
Imobilização prolongada;
Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crónicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa;
Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróides, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores;
Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.
Como se diagnostica?
O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fractura.
Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames.
Como se trata?
Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a história de fractura e fragilidade, mas normalmente implica tanto medicação como outro tipo de medidas.
Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobilidade reduzida e com propensão para quedas, são equacionados os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, o uso de protectores das ancas e medidas de prevenção das quedas.
a Mundial
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